sexta-feira, março 30, 2007

História de uma saudade

















Recordo com nostalgia as viagens com a família quando as crianças eram pequenas.
Ainda retenho na lembrança as belíssimas paisagens que pude observar. Os acampamentos - bons tempos - as crianças brincavam na praia… desfrutávamos do contacto agradável da Natureza.

Certa vez, numa dessas viagens, acampámos na Serra de Sintra. Como nos deliciámos ao ouvir, à noite e à luz de velas, canções lindas ao som de violas, cantadas por um grupo de jovens acampado ao nosso lado! Pela noite dentro, uma sensação agradável ao ouvir os mochos e as corujas. Maravilhoso mesmo foi o despertar ao som do chilrear da passarada!

São muitos os episódios interessantes que gosto de lembrar, por ocasião destas viagens, durante a infância dos meus meninos, quando eles gostavam de andar connosco!

Foram anos inesquecíveis, impossíveis de repetir e que se eu pudesse teria parado no tempo!

8 comentários:

Nanny disse...

É sempre bom recordar os momentos que nos deram alegrias, ainda que de forma nostálgica, mas a vida segue o seu rumo imparável!

Agora procura outros momentos que possas recordar daqui a anos, com o mesmo sentimento de prazer!

Beijinho da gata

edna figueiredo disse...

Querida Fá,que lindo!
que bom que temos coisas tens lindas para recordar.
Eu também tenho uma saudade imensa de quando meus filhos eram crianças.
Não tive o prazer de ter uma família feliz, pois sempre tive problemas no casamento.Meu marido(hoje x marido), sempre foi ausente. Sempre fui pai e mãe.
Mas ainda hoje depois de crescidos, estamos sempre juntos.
Isto é a maior riqueza que tenho
Beijo querida.
Deus te abençoe sempre.

Alfacinha disse...

O tempo de nossa juvenude não volterá , felizmente podemos acarinhar essas doces lembranças de antes como um tempo feliz.
Bjs

Victor Barão disse...

Até por circunstancias da própria vida corrente, estou longe de ser um saudosista. Mas a sensação de que o tempo parasse já me assaltou algumas vezes na minha vida, no meu caso mais ao nível da minha própria infância e/ou juventude _ seja que mais que gostar no presente momento que o tempo voltasse atrás, recordo que de entre o meio e o final dos anos oitenta do passado século XX, cheguei a sentir essa sensação de que o tempo parasse precisamente ali mesmo; o que devo admitir era já presságio de que o que estava para vir não era melhor do que o já vivido até então! Ainda que não tendo necessariamente de ser assim, no entanto no meu caso confirmou-se como tal, salvo que ao sobreviver tão pró positivamente a isso quanto possível, também no meu caso resultou que, isso sim com raízes no passado e projecção no futuro indeterminado, o momento presente é o que mais conta para mim, com pouco espaço para a saudade e/ou para a ilusão... mas sim para a fé e para a esperança, ao menos na medida em que o próprio presente momento avança continuamente de entre o passado e o futuro... sequência de que tão pouco deixo de entender a saudosista perspectiva da estimada "Fá menor" e se acaso até parabenizá-la por isso, tendo por base a mágica essência desta sua saudade, que eram os seus próprios filhos infantis-juvenis.
Considerável e amigavelmente
VB

Majo Dutra disse...

Tempos verdadeiramente inesquecíveis.
Abraço grande,
~~~~

Roselia Bezerra disse...

Boa noite de domingo querida amiga Fá!
Ah! Que boa lembrança me trouxe ler seu texto escrito há um tempo, mas tão atual para quem é sensível.
Tinha que fazer descrição de todos meus passeios para que meu padrinho corrigisse, foi tão bom. Meus passeios são inesquecíveis também. Pena eu não ter mais as redações!
Sua descrição está sensível e bonita demais, puntuada na sua afetividade.
Sintra é linda.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos com carinho de gratidão

Eliana disse...

Muito bom ler o seu texto, Fá!

Nossa infância costuma guardar boas memórias e deixar saudades de tempos passados.

Seu relato foi vívido! Pude sentir cada palavra como se eu mesma tivesse vivenciado essa experiência.

Um abraço!

J.P. Alexander disse...

Es genial en si estar con la familia. Te mando un beso

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