quarta-feira, outubro 17, 2007

Sufoco…


(Rodrigues Coelho, Reverie)

Existem trilhos pelos quais é melhor não seguir, mesmo que tenhamos que nos partir em mil pedaços.
Deixar estilhaçar, deixar que as lágrimas rolem, às vezes é a solução…


Quando não se diz nada pode querer-se dizer muito!

10 comentários:

joaquim disse...

Pois é Fa!

É sempre melhor chorar agora um pouco do que depois passar a vida a chorar!!!

Abraço amigo em Cristo

SILÊNCIO CULPADO disse...

Depois voltarei com mais tempo para te comentar.Hoje só quero convidar-te a juntares-te a nós no NOTAS SOLTAS IDEIAS TONTAS (http://notassoltasideiastontas.blogspot.com) no grito contra a pobreza, hoje dia 17/10/07 em que, internacionalmente, se exige a sua erradicação.

antonio disse...

E por vezes quando se diz muito, não se diz nada. Por vezes basta um só desses estilhaços...

Anónimo disse...

Existem trilhos, em que a vontade de os percorrer é proporcional ao mal que irão provocar... são esses qe se formos fortes, ficamos perdidos, mas não vamos por eles...

Beijinhos grande!

Terminas com uma grande verdade, e certamente que os teus leitores, quase todos, podem usar estas tuas palavras, mesmo aqueles para quem não falavas.

Anónimo disse...

sim, por vezes n sabemos qual o trilho seguir, e são tantas as incertezas...enfim temos que os enfrentar com garra. no entanto a vida coloca-nos à prova e é ai que Deus nos ajuda. deixar cair algumas lágrimas nestes momentos dificeis da-nos força para enfrentarmos o k puderá vir. por isso nunca se desiste, Ele está connosco.

David disse...

Quando não se diz nada pode querer-se dizer muito...certo, mas e se o nosso silêncio não for compreendido? Se já com palavras existem tantas confusões por vezes o silêncio só pode complicar mais as coisas...

Tiago R Cardoso disse...

E tens toda a razão, subscrevo inteiramente.

quintarantino disse...

Princesa, desculpa-me o atrevimento, especialemente face a post tão belo, mas não encontrei outra forma de agradecer, por isso deixo aqui comentário que hoje publiquei lá no recanto:

Eu, brincando com o pseudónimo que resolvi adoptar, estou "atarantinado".

Comecei, indeciso, com este projecto pelo mero gozo da escrita. E porque tenho um ou outro "bichinho" a roer aqui dentro.

Circunstâncias várias levaram a que só neste meio de comunicação pudesse dar azo à veia da escrita.

Adoptei uma linha de rumo e avancei decidido. Procurando ser equidistante nas análises, mas não me inibindo de as dar.

Umas das críticas mais recorrentes que me têm feito (pelos mais variados meios) é a de que valorizo e destaco essencialmente o que de mau se faz. Especialmente na política.

Costumo responder a brincar que para destacar o bom (que também o há) os políticos têm os assessores.
Não precisam da minha ajuda.
Aliás, já por lá passei e por isso sinto-me relativamente à vontade para o dizer.

Em Agosto tive a primeira prova de que a blogosfera também é um espaço de amizade e solidariedade dado que, na minha ausência em férias, contei com a prestimosa ajuda e colaboração do Tiago R. Cardoso para me assegurar o expediente.

Recentemente, consegui convecê-lo a juntar-se a este projecto.
Almejei ainda unir a minha voz à da Silêncio Culpado.
Foi um enorme passo em frente que se deu neste projecto.

Vieram, os novos autores, enriquecer as perspectivas, as formas de escrita, de temas e de análise.
Provou-se, mais uma vez, que aqui se está mesmo ante um espaço de liberdade. De opinião, essencialmente.

Ontem atingiu-se, até ao momento presente, o ponto mais alto de participações efectivas neste blogue.

Registo esse facto com apreço. Aghradeço a cada um dos que cá vieram que o tenham feito.
Mas muito particularmente que tenham comentado.

Porque é para isso que escrevemos. Para que as pessoas reajam. Se ergam, se sintam motivadas a escrever, a dizer que sim e que não, porque entendem que deve ser desta forma e não daquela.

Não sei se iremos conseguir manter o nível maciço (pelo menos para este blogue) de comentários, mas gostaria que tal acontecesse.
Porque só assim saberemos que estamos a mexer com as consciências.

E que, apesar de tudo, as pessoas sentem que a sua opinião pode marcar a diferença. E que também a política pela política pode ser uma forma de estar, uma arte nobre, pois devia ser através dela que se edificaria um mundo melhor.

Obrigado a todos e voltem sempre. Mas, àqueles que ainda não se atreveram a comentar, aqui façam-no.
Como puderam ver ontem, aqui são todos bem recebidos.
Mesmo aqueles que venham com cantigas de escárnio e mal-dizer.
É que, para esses, e apenas me recordo de um tal Machado, há sempre resposta à altura.

Fá menor disse...

Meus queridos amigos!

Hoje, eu queria dizer-vos muito. Mas não sei dizer nada. Deixo-vos uns estilhaços da minha amizade, que eles cheguem até vós.

Cátia disse...

Minha querida amiga,

É mesmo melhor chorar, deitar tudo cá para fora do que sufocar com aquilo que nos vai no coraçao.

Estou por perto para o que precisares, sabes como me encontrar...

Beijo terno

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