sábado, agosto 31, 2013

E Amar Sem Medida?


"Ama e faz o que quiseres.
Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.
A medida do amor é amar sem medida."
(Santo Agostinho)

E, no entanto, a cada tropeço e mais algum pontapé, encontram-se vidas tão pelas vias da morte, pelas ruas da amargura, pelos caminhos mais escuros, pelas veredas mais sombrias, pelas vielas da deseducação... pelos cruzamentos mais azedos e tristes... pelas pontes mais que deprimentes... 
"Não há nada mais triste do que a tristeza", disse alguém e com razão.

Falta tanto Amor nas vidas das pessoas!

"Que triste não saber florir!"
 (Alberto Caeiro)


19 comentários:

Branca disse...

Lindo e triste ao mesmo tempo!
Belíssimo o texto, o de Santo Agostinho e o teu! Apetecia-me copiar, mas não vou fazê-lo, vou só ver se o puseste no facebook, pois é bom demais para não ser partilhado indefenidamente.

Pena que os dias que atravessamos sejam de desamor.
Faz tanta falta à vida o amor...! É mesmo o mais importante, em todas as situações.

Beijos

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga

Passar pela vida
e não amar,
é tão trágico
quanto passar
pela vida
e não ser amado.

Que a alegria dance
em tua vida apaixonadamente.

madrugadas disse...

Sem amor a vida é NADA
Não somos
Não produzimos
Não cremos
Não amamos

Lilá(s) disse...

Lindos os dois pensamentos!
Bjs

Ailime disse...

Olá amiga Fá, temas tão actuais a falta de amor e tristeza!
Ama quem dá com alegria, mas como o desamor impera a tristeza vai acompanhando! Vamos tentar inverter esta situação amando sem medida. Beijinhos e um bom domingo. Ailime

Ana Tapadas disse...

Bem o dizes, minha amiga! Amargura-me que assim seja...

Beijinhos

O Árabe disse...

Belo e oportuno post, amiga! De tudo seremos capazes, enquanto o Amor existir em nós. Boa semana!

xistosa, josé torres disse...

Será que o amor é aliquota?
Desconfio e duvido quando não posso medir, pesar ou avaliar.
Mas que o amor é e mais um dos sentidos que não é considerado nos sentidos".

GarçaReal disse...


Como faz falta ver as almas a florir e os corações a colorir....


Lindoooooooo

Bom fim de semana

Bjgrande do Lago

jorge vicente disse...

E falta tanta Alegria!!!

Muitos beijos para ti!
Jorge

. intemporal . disse...

.

.

. a Lei Universal do Amor . como LUA que nos move e nos encaminha .

.

. bonito . pois sim .

.

. um beijo meu .

.

.

Nilson Barcelli disse...

Amar sem medida, é isso.
Desmedidamente...
Fa, tem um bom fim de semana.
Beijo.

Fê blue bird disse...

Excelentes escolhas .
Amar é muuuuito complicado!

beijinho

Unknown disse...

Falta tanto amor na vida das pessoas
Os pais dão tudo aos cachopos mas não têm tempo ara eles e não lhes dão amor...

xistosa, josé torres disse...

Se a falta fosse só de amor...
Falta tudo.
A penúria está instalada e expande-se

helia disse...

Realmennte falta muito Amor na vida das pessoas ! E o Amor é importante para sermos felizes.Excelente texto !

Ana Tapadas disse...

Belíssimo Caeiro, tão verdadeiro...

Bjs

Fá menor disse...

A propósito, bem pertinente a leitura deste texto:

http://verparalemdolhar.blogspot.com/2021/01/afinal-o-amor-tem-limites-ou-nao-tem.html

«Somos feitos de infinito.
Então, que seja infinito o amor que nos une (...).
Que o nosso amor esteja à altura, à largura, à profundidade do infinito que somos. Que seja, portanto, um amor desmedido!
É esse o tamanho do nosso amor.



Ora, nesse sentido, sim. O amor não tem fronteiras. Não pode ter.
E continuo a achar verdadeiro pensar assim.

Mas só até certo ponto. Ou num certo sentido!
(...)
o amor infinito, para ser infinito, e puro e saudável, precisa de se expressar também com limites e fronteiras.

Porquê?

- porque há relações, famílias, comunidades, que são nutridoras para uns mas tóxicas para outros - ou são nutridoras durante uma fase e depois deixam de o ser - e, em vez de nos ajudar a expandir, fazem-nos contrair

- porque às vezes somos nós que nos enganamos e, em vez de amor gratuito, estamos apegados ao que recebemos da pessoa ou da relação

- porque há pessoas que pensam amar muito mas não amam de verdade

- porque há relações que nos marcam, invadem, abafam, asfixiam, traumatizam

- porque há relações que se dizem de amor mas são feitas de amores menores, esfarrapados, mal cheirosos - onde entram a posse, o abuso, a manipulação e até a violência física e psicológica

- porque há relações onde, em vez de amor, há sequestro

(...)

Por isso precisamos de aprender a colocar limites.
Aos outros e a nós.»

Fá menor disse...

Outra achega em: http://verparalemdolhar.blogspot.com/2021/03/uma-descoberta-revolucionaria-sobre.html

"6. Antes mais, precisamos de lembrar o princípio basilar, fundamental, da interioridade que afirma “sentir é diferente de consentir” - o que separa o campo da interioridade do campo da exterioridade; podemos sentir o que quisermos que isso não implica que nos comportemos em função disso; chama-se a isso liberdade interior; e é essa capacidade que nos permite ter um conhecimento enraizado, honesto, humilde, das nossas próprias dinâmicas

(...)

8. Em conclusão: há relações que não evoluem porque não nos permitimos sentir ódio! Há relações que estagnam porque preferimos manter as aparências, a fachada, o ‘status quo’. Há relações que não são nem nutridoras nem satisfatórias porque as temos baseado numa paz podre, epidérmica, superficial

portanto, o caminho do Amor pode pedir que atravessemos primeiro o território do ódio, da mágoa, da irritação e da frustração para, curiosamente, chegar ao perdão de que tanto precisamos - mesmo que não saibamos - e, finalmente, à paz.

Já sabes: se queres amar, podes estar a precisar de odiar primeiro.

Se for o caso, fá-lo como deve ser: com consciência."

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