sábado, janeiro 30, 2010
[In]motivações
Imagem ill fri roots
via: Silvino Henriques - Motivações
o que é que nos motiva?
desmotiva?
o que é que nos faz correr?
parar?
...
o que... ???
...
pensar...
a pensar fiquei eu depois de ler este texto do Silvino sobre motivações em catequese.
Bem, vou ver se consigo motivar um pouco mais um grupinho de jovens ainda hoje e um grupinho de catequese amanhã. E se me motivo mais, eu também...
segunda-feira, janeiro 25, 2010
Carta ridícula
Meu querido… (sim, porque a verdade é que te quero),
Quero-te: com sabor de paixão, mas mais, muito mais do que só com o coração. Quero querer-te. Nas horas boas. Nas horas que o não são. Querer é o gérmen que me prende a ti.
Saber-me presa a ti pelo meu querer-te e crer-te preso a mim pelo teu querer-me é fazer a dois uma viagem inteira pelo mundo sem hesitações, ainda que a saibamos não isenta de invernos e de verões, de apeadeiros e de muitas cores de que se possam escrever todas e quaisquer estações. Sabes, gosto-te! Mesmo quando me sabes a sal. E o meu gostar é tanto, tanto, que dou por mim, quantas vezes, a saborear-te quando ausente, ébria dos vapores do teu mel quente. E desejo-te. Contra ventanias e marés e tempestades. Em mares revoltos ou lagos tranquilos; em pradarias verdes ou desertos áridos, mas com a poesia de oásis refrescantes. Encanto-me apaixonada muitas vezes e sempre por ti.
E hoje, deu-me para escrever-te esta carta ridícula, como acho que o são todas as cartas que se escrevam ao passar vinte e nove anos de casamento. E corei.
Um beijo dos que gostas.
Quero-te: com sabor de paixão, mas mais, muito mais do que só com o coração. Quero querer-te. Nas horas boas. Nas horas que o não são. Querer é o gérmen que me prende a ti.
Saber-me presa a ti pelo meu querer-te e crer-te preso a mim pelo teu querer-me é fazer a dois uma viagem inteira pelo mundo sem hesitações, ainda que a saibamos não isenta de invernos e de verões, de apeadeiros e de muitas cores de que se possam escrever todas e quaisquer estações. Sabes, gosto-te! Mesmo quando me sabes a sal. E o meu gostar é tanto, tanto, que dou por mim, quantas vezes, a saborear-te quando ausente, ébria dos vapores do teu mel quente. E desejo-te. Contra ventanias e marés e tempestades. Em mares revoltos ou lagos tranquilos; em pradarias verdes ou desertos áridos, mas com a poesia de oásis refrescantes. Encanto-me apaixonada muitas vezes e sempre por ti.
E hoje, deu-me para escrever-te esta carta ridícula, como acho que o são todas as cartas que se escrevam ao passar vinte e nove anos de casamento. E corei.
Um beijo dos que gostas.
M. Fa. R.
domingo, janeiro 17, 2010
Dos Sinais do Reino
«- Não têm vinho.»
«- Ainda não chegou a minha hora.»
«- Fazei o que Ele vos disser.»
«- Enchei as talhas de água.»
(In: João 2,1-11)
Bodas de Caná
(Guache de Maria Helena Andrés)
«- Ainda não chegou a minha hora.»
«- Fazei o que Ele vos disser.»
«- Enchei as talhas de água.»
(In: João 2,1-11)
Bodas de Caná
(Guache de Maria Helena Andrés)
É através de sinais que, na nossa vida diária, apreendemos realidades importantes mas que não se vêem com os olhos, como o amor, a amizade, a alegria, a paz, a tristeza, a dor... se nos faltarem os sinais que nos-las mostrem podem passar-nos despercebidas.
O episódio das Bodas de Caná é o primeiro sinal que Jesus nos apresenta do Reino de Deus.
Acho que este episódio nos pode sugerir várias leituras.
Como é que Jesus nos mostra o seu Reino através deste milagre? Porque é que o primeiro sinal desse Reino aconteceu numa boda de casamento, no início de uma nova família? Será a família tão importante para a concretização do Reino? Será ela "vinho do Reino", o seu sumo fermentado que possa levedar a sociedade? Até que ponto um casamento - uma família - que tenha Jesus como convidado pode superar todos os contratempos (a falta do vinho)? Qual o papel da Mãe de Jesus num casamento? ...
...
Muitas vezes nos falta o vinho - o sumo essencial -, mas Jesus pode sempre mudar a nossa água em vinho, só é preciso ter a água e que a coloquemos à sua disposição para que a transforme.
O episódio das Bodas de Caná é o primeiro sinal que Jesus nos apresenta do Reino de Deus.
Acho que este episódio nos pode sugerir várias leituras.
Como é que Jesus nos mostra o seu Reino através deste milagre? Porque é que o primeiro sinal desse Reino aconteceu numa boda de casamento, no início de uma nova família? Será a família tão importante para a concretização do Reino? Será ela "vinho do Reino", o seu sumo fermentado que possa levedar a sociedade? Até que ponto um casamento - uma família - que tenha Jesus como convidado pode superar todos os contratempos (a falta do vinho)? Qual o papel da Mãe de Jesus num casamento? ...
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Muitas vezes nos falta o vinho - o sumo essencial -, mas Jesus pode sempre mudar a nossa água em vinho, só é preciso ter a água e que a coloquemos à sua disposição para que a transforme.
domingo, janeiro 10, 2010
Cada burro com a sua mania
Foi-me proposto, pela Teresa, com um regulamento e tudo, um desafio para expor cinco manias minhas.
Porque as minhas manias são mais que muitas, sendo uma das maiores a mania de contrariar; outra ligada à preguicite aguda; outra a de fazer o que me apetece quando me apetece, desde que possa, claro!; outra a de não ter que dar satisfações a ninguém... fica aqui este registo incompleto, porque muito embora tenha a mania da perfeição, sei que nem tudo é perfeito!
Porque as minhas manias são mais que muitas, sendo uma das maiores a mania de contrariar; outra ligada à preguicite aguda; outra a de fazer o que me apetece quando me apetece, desde que possa, claro!; outra a de não ter que dar satisfações a ninguém... fica aqui este registo incompleto, porque muito embora tenha a mania da perfeição, sei que nem tudo é perfeito!
O que tem esta foto a ver com o texto?
Nada!... Que mania!!!
domingo, janeiro 03, 2010
Sem oiro, nem incenso, nem mirra
De braços abertos
e mãos vazias
estendidas
como quem pede
espera
prontas a receber
prontas a dar
tudo
no seu nada
e a abraçar
a acolher
Cristo
em todos
e em cada um
dos pequenos
na humildade
sem oiro
nem incenso
nem mirra
nem outro ter
que não o ser
Epifania
e mãos vazias
estendidas
como quem pede
espera
prontas a receber
prontas a dar
tudo
no seu nada
e a abraçar
a acolher
Cristo
em todos
e em cada um
dos pequenos
na humildade
sem oiro
nem incenso
nem mirra
nem outro ter
que não o ser
Epifania
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