Pelos prados e campinas verdejantes eu vou,
é o Senhor que me leva a descansar.
Junto às fontes de águas puras repousantes eu vou,
minhas forças o Senhor vai animar.
Tu és, Senhor, o meu pastor, por isso nada em minha vida faltará.(bis)
Nos caminhos mais seguros junto d’Ele eu vou,
e pra sempre o seu nome eu honrarei.
Se eu encontro mil abismos nos caminhos eu vou,
segurança sempre tenho em suas mãos.
Ao banquete em sua casa muito alegre eu vou,
um lugar em sua mesa me preparou.
Ele unge minha fronte e me faz ser feliz
e transborda a minha taça em seu amor.
Bem à frente do inimigo confiante eu vou,
tenho sempre o Senhor junto de mim.
Seu cajado me proteje e eu jamais temerei
sempre junto do Senhor eu estarei.
Co’alegria e esperança, caminhando eu vou,
minha vida está sempre em Suas mãos.
E na casa do Senhor eu irei habitar
e este canto para sempre eu cantarei.
A vida é tão diferente Daquilo que sonhamos Talvez o nosso mal seja acordar Lancei o meu futuro Para lá do firmamento E agora não consigo lá chegar
Estou a sentir A minha voz perdida no deserto Mas sou quem diz Que a vida deixa sempre a porta aberta P'ra que eu possa lá entrar E quem sabe regressar À mais pura inocência
A vida é tão diferente Dos sonhos que lembramos Eu sei que o nosso mal é recordar Perdi o teu futuro P'ra lá do nosso tempo E agora não consigo lá voltar
Estou a Sentir A minha voz perdida no deserto Mas sou quem diz Que a vida deixa sempre a porta aberta P'ra que eu possa lá entrar E quem sabe te encontrar Na mais pura inocência (Polo Norte, Pura Inocência)
É Páscoa na aldeia. Ouvem-se foguetes a estalar. Brilham tapetes de verduras às portas das casas por onde o Senhor vai passar. É um dia diferente. E está um dia de luar! Depois de mais de trinta anos: a Visita Pascal. Uma segunda-feira de Páscoa com cheiro de outros tempos. As pessoas esperam na rua, às portas. É a tradição que se revive uma vez mais. A campainha soa cada vez mais perto: é o Cristo Ressuscitado que se faz anunciar! E entra nas casas. E se faz Graça de Deus em cada lar. No fim, os sorrisos, a satisfação em cada olhar, em cada palavra, em cada conversa entre vizinhos de um ao outro lado da estrada. É Páscoa na aldeia. Que seja para continuar!
É Domingo de Páscoa: Cristo ressuscitou. Aleluia! Aleluia!
Jesus Cristo vive. Está bem vivo no meio de nós. Jesus morreu na Sexta-feira santa, sim, mas ressuscitou ao terceiro dia como havia prometido. Este é o mistério central da nossa fé. Cristo venceu a morte para que pudéssemos ter a Vida.
Que Jesus ressuscite verdadeiramente nos nossos corações!