“Mas o que recebera um [talento] foi, e cavou na terra, e escondeu o dinheiro do seu senhor” (Mat.25,18)
Por que razão enterramos os Talentos?
Será porque:
1) Não valorizamos o que recebemos: nos achamos diminuídos e fragilizados ante a força do sistema e, por isso, nos julgamos sem nenhum valor perante os mais graduados em dons e talentos?
Mas talentos e dons são para serem usados, independente da quantidade e, pelo contrário, ainda que pouco, temos que empregar a maior qualidade possível no seu uso.
2) Não achamos onde os usar?
Mas os talentos não são para enterrar, pois não nascem! Que não se enterrem alegando falta de oportunidade, pois em algum lugar, haverá uma utilidade à altura do talento que se recebeu. A cada um de nós compete procurar esse lugar.
3) Temos medo da dureza do Senhor, que castiga se o talento for mal empregue?
Mas o Senhor não é nenhum tirano, ou déspota insensível que só pense em castigar se falharmos. Muitos, se calhar, estão parados em relação a talentos e dons por não conhecerem o seu Senhor na intimidade ou por não se relacionarem bem com Ele.
4) Preferimos a neutralidade?
Mas neutralidade, "murismo", indecisão são coisas que estão fora do dicionário divino.
Que a Quaresma seja, também, um tempo para repensar e fazer render os Talentos recebidos do Senhor!
Pois não há nenhuma desculpa para se deixar de usar os dons e talentos que Deus nos deu. Alguma coisa haveremos de saber e poder fazer.
Por isso:
Faz o que Deus espera de ti