Salmo Responsorial - Solenidade de São Pedro e São Paulo (Missa do dia)
Partilhas em Fá menor
domingo, junho 29, 2025
O Senhor Liberta os que n'Ele se refugiam
sexta-feira, junho 27, 2025
No mês do Sagrado Coração de Jesus
É na Eucaristia que o Coração de Jesus, o seu amor, se dá todo a nós: corpo, sangue, alma e divindade.
Ele é o Pão Vivo descido do Céu para ser nosso alimento.
Comungá-lo é viver d'Ele, é permanecer n'Ele, é receber a Vida, é alimentar-se do Pão celeste que dá vida, santifica, cura, transforma, purifica, fortalece, cristifica.
A Eucaristia é a presença de todo o Seu Coração (Amor) e, por isso, deve ser o centro da nossa vida.
No altar temos de aprender com Cristo, com o Seu Coração Eucarístico, a darmo-nos, a ser alimento para os outros viverem através do nosso dom e da nossa entrega, no serviço alegre e humilde, na dádiva de nós aos outros.
(In: Dário Pedroso, S.J. - Coração Trespassado, O Amor Louco de Deus)
Na sexta-feira depois da oitava da festa do Corpo de Deus, a Igreja celebra a festa do Sagrado Coração de Jesus.
Mas a Igreja dedicou à sua veneração também um mês inteiro: o mês de Junho.
> A Devoção ao Sagrado Coração de Jesus
segunda-feira, junho 23, 2025
Uma pergunta que exige vida
A palavra de Deus coloca-nos a pessoa de Jesus, e a sua proposta, no centro, à espera da nossa resposta. Quem é Ele para nós, é o desafio que nos é dirigido.
"Senhor, fazei-nos viver a cada instante no temor e no amor do
vosso Santo Nome, porque nunca a vossa providência abandona aqueles que formais
solidamente no vosso amor. Por NSJC…" (
“E vós, quem dizeis que Eu sou”?
Na pressa que afoga, na conexão sem encontro, no amor sem raiz.
Tudo é passageiro.
Pessoas viram os rostos.
Promessas, vento.
Projetos, poeira.
É nesse mundo líquido, onde tudo escorre por entre os dedos,
que Jesus faz uma pergunta que corta o tempo:
“E tu… quem dizes que Eu sou?”
Não é uma pergunta para responder com os lábios.
É uma pergunta que exige vida.
Silêncio. Coragem.
Porque não se trata de opinião,
mas de existência.
segunda-feira, junho 16, 2025
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo!
Em comum com a religião judaica e muçulmana, afirmamos a fé num Deus único, de unidade e de comunhão; é uma família divina, uma Comunidade de vida e de amor. É um só Deus em três pessoas divinas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Esta vivência, exprimindo a relação íntima e pessoal com Deus, faz-se sempre com o sentido comunitário de Igreja.
Mais do que celebrar um só Deus em três pessoas, sempre difícil para a nossa compreensão, é um convite a celebrar o Deus de Amor, o sentido de família, pois fomos criados para entrar na comunhão deste mistério. Precisamos, por isso, mais do que compreender, viver e experimentar esta relação de amor.
Se podemos ter acesso a Deus, a partir da criação, como nos anuncia a 1ª leitura, é pela fé em Cristo que apoiamos a nossa esperança, lembra a 2ª leitura, e com o amor de Deus, que nos foi dado pelo Espírito Santo.
"Deus Pai, que revelastes aos homens o vosso admirável mistério, enviando ao mundo a Palavra da verdade, e o Espírito da santidade, concede-nos que, na profissão da verdadeira fé, reconheçamos a glória da eterna Trindade e adoremos a unidade na sua omnipotência. Por NSJC…" (Oração de colecta na solenidade da Santíssima Trindade)
Reparemos que a oração se dirige a Deus Pai, que nos enviou o seu Filho Jesus, a Palavra da verdade, e o Espírito de santidade. Pela profissão da verdadeira fé, pede-se a graça de reconhecer um só Deus, em três pessoas, o único Absoluto a quem adoramos.Deus é amor (1Jo. 4, 8)
Chamamos a esses “jeitos” de Pessoas.
Deus é Trindade: Comunhão perfeita de Três Jeitos de Ser, de amar, de se dar, de se abrir, de estar em relação.
Jeito de amar do Pai:
“Sou todo para ti! Dou-te todo o Meu Amor, dou-Me todo a Ti!”
→ Amor com jeito de dom total, de sonho, de iniciativa, de graça.
→ É o Amor que Jesus nos ensinou a chamar “Abba”, Papá.
Jeito de amar do Filho:
“Sou todo por ti! Acolho o Teu Amor, recebo-Me todo de Ti!”
→ Amor com jeito de acolhimento, escuta, obediência, abertura.
→ É o Amor revelado na vida, palavras e gestos de Jesus.
Jeito de amar do Espírito Santo:
“Sou todo para todos! Acolhe o Amor, acolhe o Amor!”
→ Amor com jeito de abraço, aliança, inspiração, laço de encontro.
→ É a ternura maternal de Deus, que nos une, anima e guia.
sábado, junho 07, 2025
O Espírito Santo que nos é dado
O amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo!
"Deus do universo, que no mistério do Pentecostes santificais
a Igreja, dispersa entre todos os povos e nações, derramai sobre a terra os
dons do Espírito Santo, de modo que também hoje se renovem no coração dos fiéis
os prodígios realizados nos primórdios da pregação do Evangelho. Por NSJC…"
sábado, maio 31, 2025
Corações ao alto!
"Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai" Evangelho: Lc. 24, 46-53
Deixou de estar connosco para estar em nós.
sábado, maio 24, 2025
Deus quer viver em nós
"Concedei-nos, Deus omnipotente, a graça de viver dignamente estes dias de alegria em honra de Cristo ressuscitado, de modo que a nossa vida corresponda sempre aos mistérios que celebramos. Por NSJC…" (Oração de colecta do domingo VI da Páscoa)
A experiência pascal no Senhor ressuscitado enche-nos de alegria, porque se alarga o nosso horizonte. Não nos sentimos limitados a uma vivência precária e passageira, mas fortalecidos com o sentido duma vida eterna e de plenitude. Essa riqueza abundante e esse tesouro insondável brotam da celebração da Eucaristia. Como somos felizes por viver estes mistérios!sábado, maio 17, 2025
"Amai-vos uns aos outros"
Progredimos na nossa caminhada pascal, com um horizonte cada vez mais belo, porque se realiza com o sentido mais pleno, em Cristo ressuscitado. É d’Ele que brota a Vida, que partilhamos no caminho, em comunidade, e se edifica, dando continuidade ao dinamismo do Espírito, que conduz a Igreja desde a primeira hora, para abrir a todos “a porta da fé” (Act. 14, 27). Permaneçamos, pois, firmes, para que o Senhor realize a maravilhosa obra, que em nós começou. Não desanimes, nem te demitas desta aventura!
Caminhemos juntos, em atitude de escuta, de diálogo e de partilha. Que ninguém se feche e se isole, porque estaria a negar o sentido da pessoa humana, que é relação, abertura e complementaridade. A maravilha do plano de Deus aponta para a criação de novos céus e nova terra, com o Espírito de Deus a “renovar todas as coisas” (Ap 21, 5ª).
A nota característica dos cristãos, em Igreja, há-de ser com a sinalização do amor. Assim o indica a liturgia deste domingo, para identificar os seguidores de Jesus, com capacidade de amar e dar a vida. É o mandamento novo que Jesus deixa ficar aos Seus discípulos, após o lava-pés na última Ceia. Ele lembra aos cristãos de todos os tempos: “Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros! (Jo. 13, 34). Precisamos de continuar o dinamismo da comunidade inicial, como lembra a primeira leitura, progredindo para a nova Jerusalém, com a certeza de que Deus vai no nosso meio, libertando e salvando.
"Senhor
nosso Deus, que nos enviaste o Salvador e nos fizestes vossos filhos adoptivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas e concedei que, pela nossa fé
em Cristo, alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por NSJC…"
Deus manifesta o Seu amor pelos homens, enviando-nos o Filho, Jesus Cristo, que deu a Vida para nos salvar. Não só se fez um de nós, mas tornou-nos participantes da Sua vida, sobrenatural, divina e eterna. Por isso Lhe suplicamos, com toda a confiança, que acolha o nosso pedido, para termos verdadeira liberdade e uma herança que não se corrompe! A grande graça que experimentamos é sermos filhos no Filho, com a vida divina e eterna!
"Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros." (Evangelho: Jo. 13, 31-33ª.34-35)
Jesus deu o exemplo, lavando os pés aos discípulos. E eles não devem ser mais do que o Mestre.
Como estou eu, então, a distinguir-me como discípulo de Cristo? Que gestos concretos de amor manifesto no meu testemunho cristão? Não seria bom eu dar sinais de amor, oferecendo-me para alguns serviços na comunidade?
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o V Domingo de Páscoa ano C e semana que se lhe segue)
«O mais fácil… é amar quem nos ama. Quem nos entende. Quem nos faz bem. É fácil ser atento com os nossos. Viver fechado no nosso pequeno mundo.sábado, maio 10, 2025
O Bom Pastor chama-nos e cuida de nós
«O quarto domingo de Páscoa é dia do Bom Pastor e Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
No Evangelho deste domingo Jesus apresenta-Se como o Bom Pastor, que ama, cuida e protege as suas ovelhas. E estas escutam-nO e seguem-nO, porque Ele lhes dá uma vida em plenitude. Jesus Cristo confiou aos apóstolos, e seus sucessores, os bispos e os sacerdotes, continuarem este cuidado pelo Seu rebanho. Na Igreja de hoje, continua-se a missão de anunciar a Boa Nova, com a alegria do Espírito Santo.
Para podermos ouvir a voz do nosso Bom Pastor, Jesus Cristo, temos que ir ao seu encontro, experimentar a sua bondade e sentir o zelo extremoso que Ele tem por nós. Por isso a Eucaristia proporciona essa graça preciosa, que oxalá tenhamos aproveitado. É uma experiência de amor, que se torna indispensável para O podermos escutar e viver a ternura que Ele tem por cada um de nós. Ele nos conhece, e espera que nos aproximemos d’Ele, pois ninguém segue um estranho. Então, somos convidados a estar unidos a Ele, como Ele está unido com Pai. Só assim esta união pode dar bons frutos! Deste modo, abramo-nos para a oração inicial desta Eucaristia!
"Deus
eterno e omnipotente, conduzi-nos à posse das alegrias celestes, para que o
pequenino rebanho dos vossos fiéis chegue um dia à glória do reino, onde já se
encontra o seu poderoso Pastor, Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco
na unidade do Espírito Santo…"
Antes de mais, esta oração expressa a alegria profunda, de encontro uns com os outros no Senhor, com a consciência de sermos o seu “pequenino rebanho”. Viemos à sua presença para sermos conduzidos por Ele, caminhando para a glória do reino imortal. Ele veio ensinar-nos o caminho, e Ele próprio é o caminho, para que não nos enganemos! Aí já se encontra, como nossa cabeça, e aguarda o encontro com o Corpo, de que fazemos parte. Que felicidade!
"Eu e o Pai somos um só!"
Para termos a feliz experiência de entrar nesta unidade, precisamos da oração. Por isso escutemos Jesus rezar em nós essa unidade, para vivermos na comunhão de amor. E aproveitemos também para rezarmos pelos outros, para que nos sintamos um só, no Senhor!»
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o IV Domingo de Páscoa ano C e semana que se lhe segue)
domingo, maio 04, 2025
"Segue-me!"
Um dia, um jovem pediu a Jesus que mostrasse a melhor forma de corresponder, mas não foi capaz de seguir a indicação que lhe deu, porque estava preso às riquezas do mundo. Deixemo-nos escolher por Ele, “porque não fostes vós que me escolhestes” (Jo 15, 16). Quem O encontra tem um tesouro! É uma experiência de maior amor. Somos chamados a dar testemunho da ressurreição do Senhor, pela acção do Espírito Santo, como nos pede a Palavra de Deus deste domingo.
Queremos testemunhar a ressurreição de Jesus, pelo dom do Espírito Santo, sem medo, mas por amor! “Deve obedecer-se antes a Deus do que aos homens” (Act. 5), respondiam os Apóstolos a quem os queria proibir. Sejamos corajosos! Jesus nos impulsionará, para sermos comunidade renovada e fortalecida, em que a Eucaristia alimenta a vida e a missão da Igreja, ao longo dos séculos. Assim convida a segunda leitura. O êxito da missão da Igreja obtém-se com a força da Palavra, o dom do Espírito, e a presença do Ressuscitado, a actualizar o milagre da pesca abundante da evangelização. Com a presença de Jesus, os discípulos estão em missão ao longo dos tempos, mas precisam de manifestar o seu amor pelo Senhor.
"Exulte
sempre o vosso povo, Senhor, com a renovada juventude da alma, de modo que,
alegrando-se agora por se ver restituído à glória da adoção divina, aguarde o
dia da ressurreição na esperança da felicidade eterna. Por NSJC…"
De novo nos enchemos de alegria, por nos reunirmos, uns com os outros no Senhor ressuscitado. A nossa alegria é tanto maior, se experimentarmos o dom de sermos filhos de Deus, pelo baptismo. Leva-nos a crescer para a felicidade eterna e imortal, na ressurreição final. Por isso, não poderemos aparecer vencidos, como estão muitos. Não queremos apenas ser jovens, no nosso corpo, mas ter uma juventude de alma. É a graça que se pede nesta Eucaristia!
"Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo!..." ( Evangelho: Jo. 21, 1-19)
Por nós, nada conseguimos. Só com Jesus se realiza pesca abundante. Jesus prepara a refeição, e convida: “Vinde comer”! Correspondamos ao Seu convite, e manifestemos-lhe o nosso amor, em oração. Então estaremos disponíveis para o Seu chamamento: "Segue-me!"
Continuação de feliz Páscoa!»
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para a terceira semana da Páscoa, ano C)
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