sexta-feira, junho 28, 2013

OREMOS!


E ali vai um padre atrás de oito andores, remoendo festas e feiras, e outras dores.

Sabores de romarias, festejos, santinhos populares; ou mesmo que sejam comunhões, sermões e outras pregações; são sempre, e por todo o lado, das mesmas sinfonias, alegrias, calores, ventanias, rumores e alergias de certos paroquianos e foliões, que acabam por deixar amargos de bocas a quem a isso se expõe.

Ora bem… oremos bem. Que este mundo precisa de muitas, repetidas e fervorosas orações.
Oremos, pois, sem desfalecer, que ainda há muito caminho a percorrer.


A minha continuação da (in)completa 3, em resposta ao desafio do Confessionário dum Padre.


8 comentários:

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Querida amiga

E a fé que alimenta
a alma,
alimente também as mentes
que governam o mundo.

Que os sonhos
te enlacem a vida.

Ailime disse...

Olá Fá, uma reflexão muito interessante sobre as procissões e o que as envolve! A Fé move o povo que se reúne desta forma para louvar a Deus em torno dos seus padroeiros, mas congregados numa só voz - a oração - que cada vez mais é necessária. Oremos sempre, sem cessar. Um beijinho Ailime

Ana Tapadas disse...

Muito interessante a iniciativa e também o teu texto também.

Beijinho e boa semana.

vieira calado disse...

Se não fosse isso, qual era a outra alegria que o povo podia ter, nos tempo que correm?
Beijinhos!

SOL da Esteva disse...

Fá, Querida

Excelente reflexão sobre assunto tão aproveitado para, fazendo festa,se tolerar a Fé inocente e arrecadar uns tostões.
Na verdade, no meio da multidão sempre existirá uma minoria que está no "seu" Caminho com verdade.



Beijos


SOL

Nilson Barcelli disse...

com este calor, até tenho pena dos que vão atrás dos andores. Dos padres e restante comitiva...
Menorzinha, minha querida amiga, desejo-te um bom domingo.
Beijo.

Fá menor disse...

Terminou esta (in)completa 3. O texto seleccionado foi o do Bruno:

"E ali vai um padre atrás de oito andores… e de repente apercebo-me que falta o mais importante. Jesus não foi convidado. Como ainda estamos perto, tiro a alva e a estola, entrego-as a um dos homens que segura o pálio, e vou à igreja buscar um crucifixo, aquele que me deram na comunhão para o meu quarto e que me tem acompanhado nas minhas paróquias. Volto. A procissão continuou e, sem a alva, ninguém se apercebeu que eu saí e poucos se aperceberam que voltei. São assim as nossas festas religiosas, convida-se toda a gente, mas nem sempre há tempo para convidar Deus."

O texto completo aqui: São muitos os convidados

Gostei! :)

Menina Marota disse...

"...
Volto. A procissão continuou e, sem a alva, ninguém se apercebeu que eu saí e poucos se aperceberam que voltei. São assim as nossas festas religiosas, convida-se toda a gente, mas nem sempre há tempo para convidar Deus."

Bela reflexão daquilo que acontece tanto na vida real como na virtual.

Precisamos de orações, sim. Mas, ainda mais, de fraternidade, solidariedade, compreensão,AMOR que tanto tem faltado ao Mundo e às pessoas.

Gosto muito de te ler. Obrigada.

Um beijo e boa semana.

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