"Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai" Evangelho: Lc. 24, 46-53
Deixou de estar connosco para estar em nós.
"Eu vos enviarei Aquele que foi prometido por meu Pai" Evangelho: Lc. 24, 46-53
"Concedei-nos, Deus omnipotente, a graça de viver dignamente estes dias de alegria em honra de Cristo ressuscitado, de modo que a nossa vida corresponda sempre aos mistérios que celebramos. Por NSJC…" (Oração de colecta do domingo VI da Páscoa)
A experiência pascal no Senhor ressuscitado enche-nos de alegria, porque se alarga o nosso horizonte. Não nos sentimos limitados a uma vivência precária e passageira, mas fortalecidos com o sentido duma vida eterna e de plenitude. Essa riqueza abundante e esse tesouro insondável brotam da celebração da Eucaristia. Como somos felizes por viver estes mistérios!Progredimos na nossa caminhada pascal, com um horizonte cada vez mais belo, porque se realiza com o sentido mais pleno, em Cristo ressuscitado. É d’Ele que brota a Vida, que partilhamos no caminho, em comunidade, e se edifica, dando continuidade ao dinamismo do Espírito, que conduz a Igreja desde a primeira hora, para abrir a todos “a porta da fé” (Act. 14, 27). Permaneçamos, pois, firmes, para que o Senhor realize a maravilhosa obra, que em nós começou. Não desanimes, nem te demitas desta aventura!
Caminhemos juntos, em atitude de escuta, de diálogo e de partilha. Que ninguém se feche e se isole, porque estaria a negar o sentido da pessoa humana, que é relação, abertura e complementaridade. A maravilha do plano de Deus aponta para a criação de novos céus e nova terra, com o Espírito de Deus a “renovar todas as coisas” (Ap 21, 5ª).
A nota característica dos cristãos, em Igreja, há-de ser com a sinalização do amor. Assim o indica a liturgia deste domingo, para identificar os seguidores de Jesus, com capacidade de amar e dar a vida. É o mandamento novo que Jesus deixa ficar aos Seus discípulos, após o lava-pés na última Ceia. Ele lembra aos cristãos de todos os tempos: “Como Eu vos amei, amai-vos também uns aos outros! (Jo. 13, 34). Precisamos de continuar o dinamismo da comunidade inicial, como lembra a primeira leitura, progredindo para a nova Jerusalém, com a certeza de que Deus vai no nosso meio, libertando e salvando.
"Senhor
nosso Deus, que nos enviaste o Salvador e nos fizestes vossos filhos adoptivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas e concedei que, pela nossa fé
em Cristo, alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna. Por NSJC…"
Deus manifesta o Seu amor pelos homens, enviando-nos o Filho, Jesus Cristo, que deu a Vida para nos salvar. Não só se fez um de nós, mas tornou-nos participantes da Sua vida, sobrenatural, divina e eterna. Por isso Lhe suplicamos, com toda a confiança, que acolha o nosso pedido, para termos verdadeira liberdade e uma herança que não se corrompe! A grande graça que experimentamos é sermos filhos no Filho, com a vida divina e eterna!
"Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros." (Evangelho: Jo. 13, 31-33ª.34-35)
Jesus deu o exemplo, lavando os pés aos discípulos. E eles não devem ser mais do que o Mestre.
Como estou eu, então, a distinguir-me como discípulo de Cristo? Que gestos concretos de amor manifesto no meu testemunho cristão? Não seria bom eu dar sinais de amor, oferecendo-me para alguns serviços na comunidade?
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o V Domingo de Páscoa ano C e semana que se lhe segue)
«O mais fácil… é amar quem nos ama. Quem nos entende. Quem nos faz bem. É fácil ser atento com os nossos. Viver fechado no nosso pequeno mundo.«O quarto domingo de Páscoa é dia do Bom Pastor e Dia Mundial de Oração pelas Vocações.
No Evangelho deste domingo Jesus apresenta-Se como o Bom Pastor, que ama, cuida e protege as suas ovelhas. E estas escutam-nO e seguem-nO, porque Ele lhes dá uma vida em plenitude. Jesus Cristo confiou aos apóstolos, e seus sucessores, os bispos e os sacerdotes, continuarem este cuidado pelo Seu rebanho. Na Igreja de hoje, continua-se a missão de anunciar a Boa Nova, com a alegria do Espírito Santo.
Para podermos ouvir a voz do nosso Bom Pastor, Jesus Cristo, temos que ir ao seu encontro, experimentar a sua bondade e sentir o zelo extremoso que Ele tem por nós. Por isso a Eucaristia proporciona essa graça preciosa, que oxalá tenhamos aproveitado. É uma experiência de amor, que se torna indispensável para O podermos escutar e viver a ternura que Ele tem por cada um de nós. Ele nos conhece, e espera que nos aproximemos d’Ele, pois ninguém segue um estranho. Então, somos convidados a estar unidos a Ele, como Ele está unido com Pai. Só assim esta união pode dar bons frutos! Deste modo, abramo-nos para a oração inicial desta Eucaristia!
"Deus
eterno e omnipotente, conduzi-nos à posse das alegrias celestes, para que o
pequenino rebanho dos vossos fiéis chegue um dia à glória do reino, onde já se
encontra o seu poderoso Pastor, Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco
na unidade do Espírito Santo…"
Antes de mais, esta oração expressa a alegria profunda, de encontro uns com os outros no Senhor, com a consciência de sermos o seu “pequenino rebanho”. Viemos à sua presença para sermos conduzidos por Ele, caminhando para a glória do reino imortal. Ele veio ensinar-nos o caminho, e Ele próprio é o caminho, para que não nos enganemos! Aí já se encontra, como nossa cabeça, e aguarda o encontro com o Corpo, de que fazemos parte. Que felicidade!
"Eu e o Pai somos um só!"
Para termos a feliz experiência de entrar nesta unidade, precisamos da oração. Por isso escutemos Jesus rezar em nós essa unidade, para vivermos na comunhão de amor. E aproveitemos também para rezarmos pelos outros, para que nos sintamos um só, no Senhor!»
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o IV Domingo de Páscoa ano C e semana que se lhe segue)
Queremos testemunhar a ressurreição de Jesus, pelo dom do Espírito Santo, sem medo, mas por amor! “Deve obedecer-se antes a Deus do que aos homens” (Act. 5), respondiam os Apóstolos a quem os queria proibir. Sejamos corajosos! Jesus nos impulsionará, para sermos comunidade renovada e fortalecida, em que a Eucaristia alimenta a vida e a missão da Igreja, ao longo dos séculos. Assim convida a segunda leitura. O êxito da missão da Igreja obtém-se com a força da Palavra, o dom do Espírito, e a presença do Ressuscitado, a actualizar o milagre da pesca abundante da evangelização. Com a presença de Jesus, os discípulos estão em missão ao longo dos tempos, mas precisam de manifestar o seu amor pelo Senhor.
"Exulte
sempre o vosso povo, Senhor, com a renovada juventude da alma, de modo que,
alegrando-se agora por se ver restituído à glória da adoção divina, aguarde o
dia da ressurreição na esperança da felicidade eterna. Por NSJC…"
De novo nos enchemos de alegria, por nos reunirmos, uns com os outros no Senhor ressuscitado. A nossa alegria é tanto maior, se experimentarmos o dom de sermos filhos de Deus, pelo baptismo. Leva-nos a crescer para a felicidade eterna e imortal, na ressurreição final. Por isso, não poderemos aparecer vencidos, como estão muitos. Não queremos apenas ser jovens, no nosso corpo, mas ter uma juventude de alma. É a graça que se pede nesta Eucaristia!
"Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo!..." ( Evangelho: Jo. 21, 1-19)
Por nós, nada conseguimos. Só com Jesus se realiza pesca abundante. Jesus prepara a refeição, e convida: “Vinde comer”! Correspondamos ao Seu convite, e manifestemos-lhe o nosso amor, em oração. Então estaremos disponíveis para o Seu chamamento: "Segue-me!"
Continuação de feliz Páscoa!»
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para a terceira semana da Páscoa, ano C)