sábado, julho 26, 2025

A respiração da nossa alma

«Que persistamos na relação com Deus, apesar das férias! Elas não podem significar pausa ou ausência de Deus, mas traduzir-se num dinamismo de vida, participando regularmente na vida sacramental e experiência de oração. Como o evangelho deste XVII Domingo Comum nos revela, Jesus reza. A oração é como a respiração da nossa alma, e digam-me se alguém consegue sobreviver sem respirar sempre!

Como é bom rezar e celebrar, para sentir como Deus está connosco, mergulhando na sua bondade e misericórdia. A graça baptismal precisa de ser alimentada, para crescermos nesta “vida com Cristo”, lembra a segunda leitura.

Queremos então penetrar na intimidade de Deus? Peçamos ajuda ao Espírito Santo! Ele nos conduz ao amor de Deus, numa experiência filial, com o Pai, e fraterna, com os irmãos. Alimentemo-nos da Palavra, particularmente a que vivifica a fé de toda a Igreja, neste domingo. Ao colocar diante dos nossos olhos os exemplos de Abraão e de Jesus, a Palavra de Deus mostra-nos a importância da oração e ensina-nos a atitude que os crentes devem assumir no seu diálogo com Deus. 

A oração é diálogo confiante, que responde e transforma. Ao mesmo tempo, partimos da experiência duma vida em Cristo, que tem que ser alimentada. O amor de Deus, derramado em nossos corações, cresce nesta intimidade. Por isso é sempre um dom que nos é concedido pela acção do Espírito Santo. Para lhe sermos dóceis, precisamos de fazer “escola de oração”, em que o Espírito nos ensina. 

"Deus, protector dos que em Vós esperam, sem Vós nada tem valor, nada é santo. Multiplicai sobre nós a vossa misericórdia, para que, conduzidos por Vós, usemos de tal modo os bens temporais, que possamos aderir deste já aos bens eternos. Por NSJC…"     (Oração de colecta do XVII Domingo comum)

Aqui está o sentido para o que referi anteriormente. Como precisamos de mergulhar no Senhor, com a ajuda do Espírito, de modo a frutificar, no uso dos bens temporais, mas aspirando aos bens eternos!

“Quando orardes, dizei: Pai”… (Evangelho: Lc. 11, 1-13)

Jesus nos ensina. Aprendamos, com Ele, a rezar, com confiança, como uma criança que se dirige ao papá! O Senhor nos concede, no Espírito, o que necessitamos. Façamos a experiência!»
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o XVII Domingo comum – ano C e semana que se lhe segue) 

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