mas a entrada não é automática.
«Saúdo a todos com amizade!
Quando nos saudamos, estamos a desejar e a transmitir aos outros a salvação de Deus. Por isso, o povo interiorizou na sua cultura, que não se nega a “salva” a ninguém. Se nos cruzamos com alguém, e lhe dizemos “bom dia”, é a forma mais breve de dizer “bom dia nos dê Deus”, como faziam os nossos antepassados. Mas usavam-se outras saudações, com sentido cristão, como me recordo a que fazia um morador, no meu lugar de infância e naturalidade: “louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo”. Por isso, saudar alguém é transmitir-lhe a salvação de Deus.
A porta estreita educa o coração.
Mesmo longe, a saúde e a salvação para todos!
Vivemos o XXI Domingo comum, em que a liturgia da Palavra nos oferece também a salvação de Deus. É um dom, para todos sem excepção, mas importa cooperar com a iniciativa divina, de modo a experimentar a salvação, porque esta tem que ser vivida. E para isso, ela deve sentir-se no nosso coração. O bom Deus oferece-a, mas cada um precisa de se afeiçoar, para a acolher, e deixar transformar o mais profundo de si mesmo. É este o mistério do Reino, o mundo novo, que Jesus nos oferece, levando à vida plena, à felicidade verdadeira e total.
Deus trata-nos como filhos, assim nos lembra a segunda leitura, e por isso não nos extraviemos do caminho que nos leva a experimentar o Seu amor, sem desânimo, e deixando-nos corrigir, para que sejamos curados e salvos.
Deus trata-nos como filhos, assim nos lembra a segunda leitura, e por isso não nos extraviemos do caminho que nos leva a experimentar o Seu amor, sem desânimo, e deixando-nos corrigir, para que sejamos curados e salvos.
"Esforçai-vos por entrar pela porta estreita" (Evangelho: Lc. 13, 22-30)
Queremos passar pela porta que leva à relação pessoal, de comunhão. É pela oração, na intimidade com Deus, com Cristo, que encontramos o caminho, para experimentar o Reino e a vida plena, que Ele nos oferece.
“E esclarece que, para se salvar, não basta dizer que se é membro da Igreja ou que pratica alguns ritos e até ouviu algumas prédicas. Importante é passar pela porta estreita. Ora Jesus afirmou-se como a “verdadeira porta” que nos introduz na luz e no amor de Deus”. Por isso devemos interrogar-nos se estamos a procurar passar, pela porta que leva à intimidade com Jesus, ao encontro com Ele na Eucaristia e na oração, à experiência de vida comunitária"»
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o XXI Domingo comum ano C e semana que se lhe segue)
“E esclarece que, para se salvar, não basta dizer que se é membro da Igreja ou que pratica alguns ritos e até ouviu algumas prédicas. Importante é passar pela porta estreita. Ora Jesus afirmou-se como a “verdadeira porta” que nos introduz na luz e no amor de Deus”. Por isso devemos interrogar-nos se estamos a procurar passar, pela porta que leva à intimidade com Jesus, ao encontro com Ele na Eucaristia e na oração, à experiência de vida comunitária"»
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o XXI Domingo comum ano C e semana que se lhe segue)
«Quantas vezes na vida…
temos de passar por lugares estreitos.
(...)
e percebemos que nem tudo cabe pela porta.
(...)
e percebemos que nem tudo cabe pela porta.
O supérfluo fica para trás.
Só o essencial entra connosco.
Assim é o Evangelho de hoje.
Jesus não ameaça… convida.
A porta estreita é o caminho do coração livre.
A porta estreita é o caminho do coração livre.
Não entram máscaras, nem orgulhos.
Só passa quem ama.
Quem perdoa.
Quem partilha.
Quem permanece fiel.
A salvação é oferecida a todos…
A salvação é oferecida a todos…
mas a entrada não é automática.
Não basta estar perto.
É preciso deixar-se transformar.
Não basta conhecer o Nome…
é preciso conhecer o Rosto.
A porta estreita educa o coração.
Às vezes dói.
Às vezes exige deixar cair o excesso.
Mas abre para a verdadeira liberdade.
E hoje, diante desta porta,
a pergunta é simples e decisiva:
Que pesos ainda carrego?
O egoísmo? O medo? As falsas seguranças?
Só o coração leve…
entra na plenitude da Vida.»
Sem comentários:
Enviar um comentário