sábado, julho 19, 2025

Tempo para Deus

«Com certeza deves ter consciência que a relação com Deus não conhece férias, não suspendemos a relação mais bela e profunda da vida. Daí a persistência da nossa oração, da vivência eucarística e sacramental, duma vida em Cristo, que precisa de ser contínua e regular. Aliás, há pessoas que aproveitam o tempo de férias para um maior aprofundamento, com algum retiro ou experiência mais intensa na vida espiritual e comunitária. Além disso, há quem procure realizar algum voluntariado ou serviço aos outros. Assim se percebe também a continuidade desta reflexão, que partilho convosco, para manifestar a experiência de relação no Senhor, e no espírito comunitário e eclesial, que caraterizam a vivência da fé. É por tudo isto que faço votos de que saiamos deste tempo de repouso mais renovados e fortalecidos!

Vivemos o XVI Domingo do Tempo comum. Ele nos proporciona fazer uma reflexão sobre os nossos critérios, e os valores que dão mais sentido à vida, fecundada pela experiência de fé comprometida. A liturgia nos propõe o tema da hospitalidade e do acolhimento, que deveremos aprofundar. Deus e as suas propostas estão na base do que é mais importante para nós. 

A 1.ª leitura da Eucaristia propõe que estejamos atentos, porque Deus pode manifestar-se nos acontecimentos e nas pessoas que cruzam os nossos passos. Com uma atitude de acolhimento, podemos ser beneficiados com bênçãos surpreendentes. E a 2.ª leitura convida sobretudo a acolher o mistério d’Aquele, que esteve oculto, e agora se manifestou: “Cristo no meio de vós, esperança da glória” (Col. 1, 27). Mas, dum modo muito especial, são as figuras de Marta e de Maria, no evangelho, que nos proporcionam a oportunidade de fazer uma escolha, que deve representar a melhor parte para a nossa vida. Jesus e a sua Palavra representam a escolha certa e indispensável.

"Sede propício, Senhor, aos vossos servos, e multiplicai neles os dons da vossa graça, para que, fervorosos na fé, esperança e caridade, perseverem na fiel observância dos vossos mandamentos. Por NSJC…" (Oração de colecta do XVI Domingo comum)

Reparemos que o dom desta Eucaristia se concretiza na graça de sermos fiéis e praticantes, para a vivência das virtudes teologais da , da esperança e da caridade. É assim que a nossa fé frutificará, com as obras que a manifestam.

“Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada” (Evangelho: Lc. 10, 38-42)

Rezemos esta Palavra. 
Escutemos Jesus. Acolhamo-l’O. Não há graça e riqueza maior.» 
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o XVI Domingo comum – ano C e semana que se lhe segue) 

 
«A inquietação… esse barulho dentro do coração… 
Que nos impede de ver quem está à nossa frente. 
Que nos faz confundir servir com controlar. 
Agir com amar.
(...)
Não basta fazer muito. 
É preciso amar bem. 
Não basta dizer “Sim, Senhor”… 
É preciso dar-Lhe lugar no nosso tempo, na nossa casa, no nosso silêncio. 

Que saibamos parar. 
Escutar. 
E amar. 

Porque o mais importante… nunca é urgente. 
Mas é eterno.»

1 comentário:

Meulen disse...

A veces olvidamos esta profunda enseñanza del evangelio, nos entretenemos en las cosas comunes y apun ahora con tantas distracciones de todas partes y lo esencial dejamos para después...Siempre hemos de buscar el Reino de Dios.

Gracias por recordarlo .

Lindo fin de semana para ti.

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