A este respeito cito o Papa Francisco, que deixou conselhos para as pessoas que se encontram a gozar férias, no Verão, recomendando que encontrem tempo para a oração e a partilha. Assim se exprimiu: “Desejo que o período de férias seja para vós um tempo de descanso e também uma oportunidade para reavivar os laços com Deus e os homens. Não descureis a oração diária, a participação na Eucaristia dominical e a partilha do tempo com os outros”, referiu. Melhores palavras, e com toda a credibilidade, não pode haver! Vive-as!
Estamos no XX Domingo comum; e recordo o dia 15 – a solenidade da Assunção de Nossa Senhora –, num quadro fundamental para a nossa fé, também um convite à participação na Eucaristia e a conhecer o sentido da nossa caminhada para o céu!
Neste domingo, Deus convida-nos a um compromisso, corajoso e coerente, com a construção do "novo céu" e da "nova terra". É essa a nossa missão profética. E Jesus está ansioso para que se realize! Oxalá que eu e tu o entendamos!
"Deus de bondade infinita, que preparastes bens invisíveis para aqueles que Vos amam, infundi em nós o vosso amor, para que, amando-vos em tudo e acima de tudo, alcancemos as vossas promessas que excedem todo o desejo. Por NSJC…" (Oração de colecta do XX Domingo comum)
Deus ama a todos, sem fazer acepção de pessoas, mas aqueles que procuram corresponder-lhe, “em tudo e acima de tudo”, acolhem graças, acima do que podem imaginar. Amemo-lO!
"Eu vim trazer o fogo à terra…" (Evangelho: Lc. 12, 49-53)
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o XX Domingo comum ano C e semana que se lhe segue)
«Pensais que Eu vim estabelecer a paz na terra? Não. Eu vos digo que vim trazer a divisão. » (Evangelho: Lc. 12, 49-53)
Jesus não veio trazer neutralidade.
Ele chama-nos a optar, escolher, decidir. Não podemos segui-lo “a meio gás” – ouvi-lo hoje e esquecer amanhã. Ele exige uma escolha clara: por Ele ou contra Ele.
Não há lugar para meias medidas, para uma paz que não confronta:
que não contesta por medo;
que não discute para não perder o lugar;
que não denuncia por comodismo;
que não se afirma por vergonha.
Precisamos de pessoas decididas, com fogo no coração, capazes de incendiar o mundo e a paróquia com a novidade do Evangelho. Sem esse fogo, seguir Jesus é impossível.
que não contesta por medo;
que não discute para não perder o lugar;
que não denuncia por comodismo;
que não se afirma por vergonha.
Precisamos de pessoas decididas, com fogo no coração, capazes de incendiar o mundo e a paróquia com a novidade do Evangelho. Sem esse fogo, seguir Jesus é impossível.
Decidir é o menos fácil… mas só assim podemos viver uma fé autêntica, transformadora, que não se conforma com a indiferença ou com um cristianismo diluído em tradições vazias."
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