Olhar para o essencial com esperança e fé, perseverança e acção

«A graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, que por nós se fez homem, esteja convosco!

Nesta saudação, assumi mais uma das versões, que nos apresenta o missal romano. Este novo missal, em vigor em Portugal, apresenta variadíssimas saudações, para o início da Eucaristia. Entre elas, são também propostas sugestões concretas para os tempos litúrgicos fortes, como o Advento, o Natal, a Quaresma e a Páscoa. É um objectivo enriquecedor, para não cair na monotonia. 

 

Recordo que estamos no penúltimo domingo do ano litúrgico, o XXXIII domingo do tempo comum. 
A liturgia deste dia reflecte sobre o sentido da história da salvação e aponta a meta final para onde Deus nos conduz: o novo céu e a nova terra da felicidade, e da vida plena e definitiva. 
Na nossa caminhada, cada dia faz renascer esta esperança, enfrentando adversidades, e assumindo um verdadeiro combate espiritual. Daí, importa assumir um cuidado vigilante para não sermos uns vencidos. Tudo começou na ressurreição de Jesus Cristo e culmina na sua segunda vinda gloriosa.

Alimentados pela Palavra do Senhor, em nós deve nascer “o sol da justiça”, que traz os “seus raios de salvação”, como nos anuncia a 1ª leitura. Para isso, não vivamos na ociosidade, lembra a 2ª leitura, e estejamos atentos aos sinais dos tempos, que nos alertam para a vigilância, comprometida com os valores do Reino.

"Senhor nosso Deus, concedei-nos a graça de encontrar sempre a alegria no vosso serviço, porque é uma felicidade verdadeira e profunda ser fiel ao autor de todos os bens. Por NSJC…" (Oração de colecta do XXXIII Domingo comum)

O advérbio sempre exprime a atitude permanente, que precisamos viver, para alcançar a felicidade e a vida plena. Para isso, sejamos constantes na nossa relação pessoal com Deus.

 

"Pela vossa perseverança salvareis as vossas almas" (Evangelho: Lc. 21, 5-19)

 

O evangelho de hoje convida-nos ao compromisso pela transformação do mundo, a partir dos valores do Reino. Será um caminho cheio de dificuldades e perseguições, mas o Senhor é a nossa força! Não tenhamos medo, pois nenhum cabelo da nossa cabeça se perderá!»

(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o XXXIII Domingo comum ano C e semana que se lhe segue)


 
"Jesus adverte-nos: «Não vos deixeis enganar, nem perturbar!»
Esse é o desafio — orientar o nosso olhar e o nosso coração para o essencial.
(...)
É hora de dizer: eu estou aqui!
É o momento de cultivar um estilo de vida cristã, paciente e tenaz, que nos ajude a responder a novas situações e desafios sem perder a paz nem a lucidez."

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