Aqui, o mar não enrola na areia; aqui, o mar umas vezes bate nas rochas e noutras dá-lhe beijos com suavidade. Aqui, o mar está constantemente a seduzir-me, a declarar-me o seu amor, e eu a deixar-me seduzir, sempre tentada a sucumbir aos seus encantos.
Depois de ler (devorar!) ‘Onze Minutos’, praticamente, num dia; depois de uma noite de ‘Xutos e Pontapés’ num concerto ao vivo pela noite dentro, até cair de cansaço; acordo às oito da manhã e… rebolo de um lado para o outro. Ao meu lado, ele dorme… e está para dormir. Então, levanto-me para não o acordar. Preparo-me e saio para a minha volta matinal, diária. O mar está à minha espera. Salto de rocha em rocha e, de chinelos, mergulho os pés e deixo que o mar mos beije como de costume.
A água está espectacular. Simplesmente espectacular! Disputo-a com os peixes que saltam para outra poça onde o mar os vem buscar.
Não há ninguém por muito perto. Apetece-me tirar a roupa e abandonar-me toda às ondas que me vêm saudar. Mas não, prefiro contemplá-lo. Saboreá-lo até à linha do horizonte. Este contacto físico e visual transmite-me uma paz imensa. Saborear o momento, este momento, esta imensidão de mar e céu, sem nada mais querer, sem nada mais desejar, faz-me levantar as mãos bem alto e lembrar o Salmo: “Como sois grande em toda a terra, Senhor nosso Deus!”, infinitamente maior do que o mar e o céu.
Depois de ler (devorar!) ‘Onze Minutos’, praticamente, num dia; depois de uma noite de ‘Xutos e Pontapés’ num concerto ao vivo pela noite dentro, até cair de cansaço; acordo às oito da manhã e… rebolo de um lado para o outro. Ao meu lado, ele dorme… e está para dormir. Então, levanto-me para não o acordar. Preparo-me e saio para a minha volta matinal, diária. O mar está à minha espera. Salto de rocha em rocha e, de chinelos, mergulho os pés e deixo que o mar mos beije como de costume.
A água está espectacular. Simplesmente espectacular! Disputo-a com os peixes que saltam para outra poça onde o mar os vem buscar.
Não há ninguém por muito perto. Apetece-me tirar a roupa e abandonar-me toda às ondas que me vêm saudar. Mas não, prefiro contemplá-lo. Saboreá-lo até à linha do horizonte. Este contacto físico e visual transmite-me uma paz imensa. Saborear o momento, este momento, esta imensidão de mar e céu, sem nada mais querer, sem nada mais desejar, faz-me levantar as mãos bem alto e lembrar o Salmo: “Como sois grande em toda a terra, Senhor nosso Deus!”, infinitamente maior do que o mar e o céu.
11 comentários:
O Mar e o Sonho. São estes os elementos primordiais.
A essência. É no mar que tudo se completa, no mar somos em plenitude, unificados com a matéria que nos envolve.
É no mar que vivem as ondas e os nossos sonhos.
O mar educa, o mar disciplina, o mar engrandece, o mar abraça e acolhe quando a vida se torna triste.
Obrigado pela tua visita...
POTT
O mar que tanto nos envolve e é tão imenso.
É também o alimento dos poetas e o sonho do embalar das ondas.
Lindo
boa semana
bjitos
onze minutos, acho que nem li, devorei... fantástico!
e xutos... adoro!!!!!!!!!! sou fã incondicional!
como do mar e das ondas e do céu que se mistura algures...
lindo!
beijinhos
Não era o dia de sorte das ondas. Tiveram que se contentar com o teu olhar. Outro dia será, talvez ainda mais de madrugada, para evitar encontros indesejados. Um beijo.
Também querooooooo!!!!
beijos
O mar e a ilha são isso e muito mais.Nos envolvem em sua magia e mistério.Os Chutos não fui ver,dia de semana e no outro dia trabalho e só trabalho.Fui no Sábado ver os per7ume, e de volta a casa pelas 3 das manhã.Ontem era para ir pelo Lajido, mas a chuva e o vento disse para ficar em casa.Agora já não chove e com o vento mais calmo, vou lá pelo anoitecer comer o caldo de peixe e ouvir karaoke.Beijinhos
mais uma discrição espétacular ,
já pensaste em escrever um livro ,
é que tens mesmo jeito para as palavras, estes teus textos
deixam-me com saudades das minhas férias .
beijinhos
Oh, Deslumbrante Amiga:
Um texto sensível e perfeito do seu lindo sentir que mais parece uma expressão poética muito doce enternecedora.
Fabulosa.
"...Aqui, o mar não enrola na areia; aqui, o mar umas vezes bate nas rochas e noutras dá-lhe beijos com suavidade. Aqui, o mar está constantemente a seduzir-me, a declarar-me o seu amor, e eu a deixar-me seduzir, sempre tentada a sucumbir aos seus encantos.
Depois de ler (devorar!) ‘Onze Minutos’, praticamente, num dia; depois de uma noite de ‘Xutos e Pontapés’ num concerto ao vivo pela noite dentro, até cair de cansaço; acordo às oito da manhã e… rebolo de um lado para o outro. Ao meu lado, ele dorme… e está para dormir. Então, levanto-me para não o acordar. Preparo-me e saio para a minha volta matinal, diária. O mar está à minha espera. Salto de rocha em rocha e, de chinelos, mergulho os pés e deixo que o mar mos beije como de costume..."
Uma musicalidade harmoniosa e de pureza e beleza imensas.
Lindo.
Faço-lhe uma vénia de admiração.
Grato pela simpatia no meu blogue.
Com respeito e estima.
Beijinhos amigos...
Adorei! Extraordinário, amiga.
Cordialmente...
pena
OBRIGADO pela sua preciosa amizade em palavras simpáticas e doces.
Bem-Haja, terna amiguinha!
Adorei lêr este teu texto, depois fechei os olhos e lembrei-me de momentos meus passados com o "meu"...mar.
Obrigado
Por aqui, nem os pés se podem meter na água.
Ficava empedernido, imobilizado pela algidez.
Se há coisas que gosto, o mar é uma delas e todos os anos (este foi excepão), faço 1200 km, para ter água quente a meus pés.
De manhã cedo, mesmo no lusco-fusco, podemos tomar banho "ao natural" e assim, saborear a maior sensação de liberdade que se pode desejar.
Mas temos que ter os pés assentes neste rectângulo e quem a aguentar será feliz ... e muito maior que o mar ...
Uma boa semana.
Olá, desencontradas é o que é...
Já tive tudo isso no meu mar de Luanda, o mar que segundo eu, fez e fará para sempre, parte da minha juventude e vida nos meus anos de viver feliz... ele ouvia meus segredos de amor, meus romances de por de sol, enfim...amei ler-te e porque me levas-te ao meu recordar. beijinho da laura.
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