sábado, setembro 27, 2025

Fazer da vida uma coisa maior

«A todos, saúde!

Estou a saudar-vos como o faz também a carta de S. Tiago (cf. Tgo. 1,1). Tem sempre sentido e actualidade. Com a saúde nos aproximamos com o que aspiramos mais profundamente: a salvação. Ela é a saúde plena, do corpo e da alma! Que todos então possamos respirar a saúde integral e total!

Estamos em tempo de retomarmos a caminhada catequética. Devemos todos procurar entender o que sempre foi a catequese: iniciação cristã. Esta iniciação requer também vida sacramental, de oração, e relação comunitária.

Naturalmente nunca deveremos interromper a vivência sacramental, como se depreende, pois ninguém sobrevive sem alimento.

A Igreja convidou-nos a celebrar o XXVI Domingo comum. Ela propõe-nos, de novo, a reflexão sobre a nossa relação com os bens deste mundo... Aliás, já no passado domingo éramos convidados a rezar: “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro”.

"Senhor, que dais a maior prova do vosso poder quando perdoais e Vos compadeceis, derramai sobre nós a vossa graça, para que, correndo prontamente para os bens prometidos, nos tornemos um dia participantes da felicidade celeste. Por NSJC…"      (Oração de colecta do XXVI Domingo comum)

Reparai bem no que pedimos nesta oração: que a graça de Deus seja derramada sobre nós! Para isso, precisamos de correr prontamente para viver na felicidade celeste. Como é possível ficarmos indiferentes, adormecidos, e não participar na Eucaristia dominical?

 

“Eles têm Moisés e os Profetas: que os oiçam!” (Evangelho: Lc. 16, 19-31)

 

Para nós a resposta será: temos a Sagrada Escritura, a Palavra de Deus na Bíblia! Esta é a melhor fonte, onde devemos mergulhar. Então, podemos abrir a Bíblia, na citação que acima é apresentada, e voltar a meditar o texto do evangelho deste domingo. Procuremos confrontar a nossa vida, com esta parábola, e verifiquemos se não estaremos também a ter atitudes como aquele rico avarento, se não embarcamos num espírito consumista, a pensar só em nós, desatentos aos mais necessitados, se não nos fechamos no nosso comodismo!...»
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o XXVI Domingo comum ano C e semana que se lhe segue)



"Nós não vivemos apenas em função de nós próprios, das nossas PAIXÕES, dos nossos DESEJOS, das nossas IDEIAS, nós somos chamados a fazer da vida uma coisa maior....
(...)
Ainda que sem moralismos bacocos, não podemos fugir a esta verdade: a pessoa não vale por aquilo que tem, mas por aquilo que ama! Uma dimensão deste amor que constrói a Vida com um alcance que derrota a própria morte, é a PARTILHA.
(...)
 A posse das coisas não é eterna. E quem vive empanturrado de si descobrir-se-á, na Vida, o quão magro se pode ficar quando a irmã Morte nos rouba o que temos e nos deixa ficar apenas com o que somos… Quem se fecha radicalmente em si próprio talvez se venha a descobrir assim, eternamente desiludido e isolado… Esta é a armadilha do individualismo.

✨ Tudo o que tivermos de fazer pelo outro, é agora!
Não é amanhã, nem depois de morrer! É em vida, irmãos, em vida!"

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