Há claramente uma advertência, a não sermos insensatos, e cairmos no vazio, em que podemos incorrer, se nos deixarmos levar, e contaminar, apenas pelos bens e valores deste mundo, acabando por colher uma tremenda desilusão, no nosso projecto de vida. Não nos iludamos, e procuremos mergulhar na verdadeira fonte de vida, que Jesus Cristo nos propõe e a liturgia alimenta.
Vamos então viver a grande riqueza que a Eucaristia deste XVIII Domingo comum nos proporciona. Convida-nos a questionar a atitude que tomamos face aos bens deste mundo. Eles não podem ser deuses a comandar o nosso sentido de vida.
A 1ª leitura alerta para o vazio e desilusão, que podemos colher, se não nos advertimos a procurar afeiçoar-nos às coisas do Alto, como nos sugere a 2ª leitura, porque “a vossa vida está escondida com Cristo em Deus” (Col. 3, 3), assim nos lembra. E o evangelho é uma clara denúncia para a falência duma vida voltada e dominada pelos bens materiais. Então, não sejamos insensatos e loucos!
"Mostrai, Senhor, a vossa imensa bondade aos filhos que Vos imploram e dignai-Vos renovar e conservar os dons da vossa graça naqueles que se gloriam de Vos ter por seu criador e sua providência. Por NSJC…" (Oração de colecta do XVIII Domingo comum)
O evangelho do passado domingo convidava à oração confiante, pois “quem pede, recebe”. Como filhos, que Deus muito ama, pedimos hoje o que mais precisamos, os dons da graça de Deus, para saborearmos a bondade e a providência divina.Em oração,
deve pedir-se a bênção de “se tornar rico aos olhos de Deus”. (Evangelho: Lc. 12, 13-21)
Esta graça é de modo a remar contra a maré. Damo-nos conta de que, hoje, na sociedade, muita gente só pensa em si, nos seus bens, no que é material e visível, naquilo que o mundo sugere. Mas, afinal, para que serve, se partimos e deixamos tudo, se nada podemos transportar para a vida eterna? O que permanece para sempre é que devemos desejar: para nos afeiçoarmos às coisas do Alto, que não se corrompem, de modo a que façam parte de nós mesmos. Então, procuremos tornar-nos ricos “aos olhos de Deus”. É o que vale a pena! Peçamos essa riqueza!»
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o XVIII Domingo comum – ano C e semana que se lhe segue)
(...)
porque tua felicidade não depende do julgamento dos outros, de gostos, de notoriedade, da tua aparência.
(...)
Jesus não diz que a riqueza é uma coisa suja. Só diz que é perigoso. Porque o nosso coração é forjado para o infinito e só o infinito pode finalmente satisfazê-lo.»
Jesus não diz que a riqueza é uma coisa suja. Só diz que é perigoso. Porque o nosso coração é forjado para o infinito e só o infinito pode finalmente satisfazê-lo.»
5 comentários:
Olá, querida amiga Fá!
Nossa maior riqueza é o Amor de Deus por nós.
Tenha um agosto A Gosto de Deus!
Beijinhos fraternos
A riqueza não traz felicidade, pois a riqueza ela acaba, é roubada pelos ladrões, a riqueza é terrena, a nossa riqueza é o céu com o nosso Senhor Jesus Cristo, Fá boa semana bjs.
Quem ama a Deus...é feliz de espírito.
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Saudações poéticas
Um texto precioso, Fá
Em termos espirituais precisamos de um coração generoso desapegado das riquezas materiais; temos varias formas de sermos ricos vivendo e priorizando os frutos do espírito : amor, alegria, harmonia , paciência, bondade, fidelidade, mansidão e muitos outros dons que nos enriquece ... nem sempre conseguimos mas perseguimos cada um deles. Abraço, amiga e obrigada pela mensagem que muito nos faz refletir .Beijinhos.
Tantas veces la dureza de nuestro corazón, nos olvidamos de esta enseñanza
por ello debemos acudir confiados en el Señor
buscando nuestro refugio.
Abrazo.
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