Das catacumbas à Luz
Ser morada.
Ser Igreja.
(...)
somos pedras vivas do sonho de Deus.
E unidas a Cristo,
essas pedras formam o templo onde o Amor habita.»
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o XXIX Domingo comum ano C e semana que se lhe segue)
🙏 REZAR 🙏
Chegámos ao XXVIII Domingo comum, em que a liturgia nos mostra, com exemplos concretos, como Deus tem um projecto de salvação para oferecer a todos os homens, sem excepção; reconhecer o dom de Deus, acolhê-lo com amor e gratidão, é a condição para vencer a alienação, o sofrimento, o afastamento de Deus e dos irmãos, e chegar à vida plena. Porque a Palavra de Deus “não está encadeada”, como lembra a segunda leitura, libertemo-nos das amarras, que impedem sermos curados e fazermos a experiência de salvação.
A verdadeira gratidão une aquele que dá e aquele que recebe, num amor gratuito, que não tem preço.
“Se a minha oração consistir apenas em dizer ‘obrigado’, já é bastante.”«Graça, misericórdia e paz!
Assim saúda a 2ª Carta de S. João. Deste modo, seguindo uma pedagogia bíblica, também é oportunidade de descobrir tanta riqueza que a Bíblia nos apresenta, e não ficamos limitados a uma simples saudação habitual!O Senhor está sempre disponível a aumentar a nossa fé, mas espera a disponibilidade para lhe obedecermos e sermos coerentes com ela. Pode ser pequenina, mas deve transformar o nosso coração. Depois de pô-la em prática, devemos ser confiantes e humildes. Assim nos sugere o que Senhor nos convida a rezar ao longo desta semana:
‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’ (Evangelho: Lc. 17, 5-10)
Esta oração nos ajudará a não cair na arrogância dos fariseus, e a sermos constantes na relação com Deus.»
(Pe. Armando Duarte, partilha/reflexão para o XXVII Domingo comum ano C e semana que se lhe segue)
"Seguir Jesus é viver a aventura da fé:
«A todos, saúde!
Estou a saudar-vos como o faz também a carta de S. Tiago (cf. Tgo. 1,1). Tem sempre sentido e actualidade. Com a saúde nos aproximamos com o que aspiramos mais profundamente: a salvação. Ela é a saúde plena, do corpo e da alma! Que todos então possamos respirar a saúde integral e total!“Eles têm Moisés e os Profetas: que os oiçam!” (Evangelho: Lc. 16, 19-31)
Para nós a resposta será: temos a Sagrada Escritura, a Palavra de Deus na Bíblia! Esta é a melhor fonte, onde devemos mergulhar. Então, podemos abrir a Bíblia, na citação que acima é apresentada, e voltar a meditar o texto do evangelho deste domingo. Procuremos confrontar a nossa vida, com esta parábola, e verifiquemos se não estaremos também a ter atitudes como aquele rico avarento, se não embarcamos num espírito consumista, a pensar só em nós, desatentos aos mais necessitados, se não nos fechamos no nosso comodismo!...»
«A todos, a graça e a paz de Cristo!
Não sei se algum dos meus amigos teve a curiosidade de verificar como S. Paulo, normalmente, começa e termina as suas cartas, com saudações cristãs. Para vos ajudar, optei hoje por fazer uma dessas saudações. E assim quero desejar-vos o que há de mais belo e profundo na vida cristã.
Dispor de si; ou seja, deixar de viver apenas para o “eu”.
Dispor dos seus; não é ignorar a sua família… esses laços são bons, mas não devem ser entraves.
Dispor do que é seu, dos bens; não é deitar tudo a perder. É querer fazer estrada sem cargas desnecessárias.
JESUS QUER ALGUÉM QUE CONFIE N’ELE.Vamos avançando na caminhada do ano litúrgico, com o XXII Domingo comum.
"Deus do universo, de quem procede todo o dom perfeito, infundi em nossos corações o amor do vosso nome e, estreitando a nossa união convosco, dai vida ao que em nós é bom e protegei com solicitude esta vida nova. Por NSJC…" (Oração de colecta do XXII Domingo comum)
Porque o Senhor é a fonte duma vida em plenitude, invocamos os seus dons, para realizar o que há de melhor em nós, e crescermos na vida nova, estreitando a relação com Cristo.
"Quem se exalta será humilhado e que se humilha será exaltado." (Evangelho: Lc. 14, 1.7-14)
Na humildade e na verdade, agradeçamos o amor que Deus nos tem, ao dar-nos a alegria de participar na Eucaristia, verdadeira boda do Reino. Na gratuidade desse amor, preparemo-nos para o banquete da glória, na ressurreição final. Mas é já antecipação e realização, hoje, na vida da comunidade. O convite é universal, mas só quem o acolhe beneficia, e será feliz!»
"Esforçai-vos por entrar pela porta estreita" (Evangelho: Lc. 13, 22-30)
Estamos no XX Domingo comum; e recordo o dia 15 – a solenidade da Assunção de Nossa Senhora –, num quadro fundamental para a nossa fé, também um convite à participação na Eucaristia e a conhecer o sentido da nossa caminhada para o céu!
Deus ama a todos, sem fazer acepção de pessoas, mas aqueles que procuram corresponder-lhe, “em tudo e acima de tudo”, acolhem graças, acima do que podem imaginar. Amemo-lO!
"Eu vim trazer o fogo à terra…" (Evangelho: Lc. 12, 49-53)
Deus eterno e omnipotente, a quem podemos chamar nosso Pai, fazei crescer o espírito filial em nossos corações, para merecermos entrar um dia na posse da herança prometida. Por NSJC…(Oração de colecta do XIX Domingo comum)
O espírito filial, que deveremos experimentar regularmente, e fazer crescer, convida a levar-nos à relação com Deus Pai, para que a vida cresça em nós, de modo a usufruirmos um dia a felicidade da herança prometida, “o tesouro inesgotável do Reino”!"Estai vós também preparados…" (Evangelho: Lc. 12, 32-48)
Reza! Faz encontro! Prepara-te! Jesus ama-te!"Mostrai, Senhor, a vossa imensa bondade aos filhos que Vos imploram e dignai-Vos renovar e conservar os dons da vossa graça naqueles que se gloriam de Vos ter por seu criador e sua providência. Por NSJC…" (Oração de colecta do XVIII Domingo comum)
O evangelho do passado domingo convidava à oração confiante, pois “quem pede, recebe”. Como filhos, que Deus muito ama, pedimos hoje o que mais precisamos, os dons da graça de Deus, para saborearmos a bondade e a providência divina.«Que persistamos na relação com Deus, apesar das férias! Elas não podem significar pausa ou ausência de Deus, mas traduzir-se num dinamismo de vida, participando regularmente na vida sacramental e experiência de oração. Como o evangelho deste XVII Domingo Comum nos revela, Jesus reza. A oração é como a respiração da nossa alma, e digam-me se alguém consegue sobreviver sem respirar sempre!
Como é bom rezar e celebrar, para sentir como Deus está connosco, mergulhando na sua bondade e misericórdia. A graça baptismal precisa de ser alimentada, para crescermos nesta “vida com Cristo”, lembra a segunda leitura.“Quando orardes, dizei: Pai”… (Evangelho: Lc. 11, 1-13)
Jesus nos ensina. Aprendamos, com Ele, a rezar, com confiança, como uma criança que se dirige ao papá! O Senhor nos concede, no Espírito, o que necessitamos. Façamos a experiência!»«Com certeza deves ter consciência que a relação com Deus não conhece férias, não suspendemos a relação mais bela e profunda da vida. Daí a persistência da nossa oração, da vivência eucarística e sacramental, duma vida em Cristo, que precisa de ser contínua e regular. Aliás, há pessoas que aproveitam o tempo de férias para um maior aprofundamento, com algum retiro ou experiência mais intensa na vida espiritual e comunitária. Além disso, há quem procure realizar algum voluntariado ou serviço aos outros. Assim se percebe também a continuidade desta reflexão, que partilho convosco, para manifestar a experiência de relação no Senhor, e no espírito comunitário e eclesial, que caraterizam a vivência da fé. É por tudo isto que faço votos de que saiamos deste tempo de repouso mais renovados e fortalecidos!
Vivemos o XVI Domingo do Tempo comum. Ele nos proporciona fazer uma reflexão sobre os nossos critérios, e os valores que dão mais sentido à vida, fecundada pela experiência de fé comprometida. A liturgia nos propõe o tema da hospitalidade e do acolhimento, que deveremos aprofundar. Deus e as suas propostas estão na base do que é mais importante para nós.“Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será tirada” (Evangelho: Lc. 10, 38-42)
Rezemos esta Palavra.